Biópsia Hepática Percutânea
A Biópsia Percutânea de Fígado consiste na coleta de fragmentos do tecido hepático suspeito, através da pele, sem a necessidade dos cortes da
cirúrgica aberta.
Como Funciona o Procedimento de Biópsia Hepática Percutânea?
Hepático é um adjetivo médico para tudo relacionado ao fígado, portanto Biópsia Hepática e Biópsia do Fígado são sinônimos.
A Biópsia Percutânea da Fígado consiste na coleta de fragmentos do tecido hepático suspeito, através da pele, sem a necessidade dos cortes da cirúrgica aberta.
A Biópsia Hepática Percutânea guiada por Imagem consiste no procedimento de coleta de fragmentos, porém sob a visão radiológica.
Mas como assim?
Para o médico radiologista intervencionista conseguir enxergar a lesão a ser biopsiada além da pele, é necessário o uso da imagem radiológica, como a ultrassografia ou tomografia computadorizada. Esta é a origem da terminologia, guiado por imagem. Já o termo percutâneo refere-se ao fato do procedimento ser realizado através da pele.
Portanto, biópsia guiada por Imagem e biópsia percutânea guiada por imagem podem ser considerados sinônimos.
Como já é consenso que a biópsia hepática deve ser guiada por imagem, muitos médicos se referem a este procedimento apenas como biópsia hepática.
Quando a Biópsia Hepática Percutânea é indicada?
A biópsia percutânea pode ser indicada em várias situações clinicas, como:
– Nódulos e massas;
– Investigação de doenças hepáticas e metabólicas;
– Determinação da extensão da fibrose nos casos de hepatopatia crônica;
– Alterações inexplicáveis de enzimas hepáticas;
– Monitoramento de fígados transplantado;
A Biópsia Hepática permite diferenciar se a lesão é benigna, maligna, além de fornecer outras características do funcionante das células hepática, possibilitando assim, qual a melhor estratégia de tratamento.
Como a Biópsia Hepática Percutânea é Realizada?
Com a imagem ultrassonográfica, o radiologista intervencionista consegue enxergar a área do fígado a ser biopsiada através da pele, ao vivo, coletar fragmentos com maior precisão e ainda utilizar agulhas mais finas.
Por estes motivos, o procedimento torna-se menos invasivo que as biópsias cirúrgicas tradicionais, resultando em maior conforto do paciente e uma recuperação mais rápida.
A biópsia deve ser realizada por um médico intervencionista com expertise para tal, em uma clínica que respalde a excelência do procedimento e a segurança do paciente.
A biópsia percutânea do fígado guiada por imagem é habitualmente realizada sobre o regime de internação dia (day-hospital), no qual o paciente permanece em observação por algumas horas após o procedimento.
Os fragmentos coletados são avaliados microscópicamente em laboratório especializado, sendo este processo denominado avaliação histopatológica.
Para a realização da Biópsia Percutânea do Fígado é Necessário:
– Análise dos exames radiológicos, laboratoriais e pedido do médico solicitante, com os quais a equipe médica entenderá as peculiaridades relacionadas ao paciente, sua lesão e o raciocínio clínico do médico solicitante.
– Análise Clínica prévia ao procedimento na qual avaliamos o paciente, medicações em uso, além de sanarmos todas as dúvidas e expectativas relacionadas ao preparo, ato e cuidados após o procedimento.
Principais dúvidas relacionadas à Biópsia do Fígado:
– Medicações passíveis de suspensão para a realização do procedimento:
- Antiagregantes plaquetários, anticoagulantes orais ou injetáveis. Exemplos: AAS, Agrastat, Aspirina, Bufferin, Cloridrogrel, Iscover, Melhoral, Persantin, Plavix, Reapro, Ticlopidina e Ticlid;
- A depender do tipo de anestesia, alguns hipoglicemiantes também necessitarão de suspensão. Exemplos: Inibidores do SGLT2 (dapagliflozina, canagliflozina e empagliflozina) e Análogos do GLP1 (Ozempic – Semaglutida, Saxenda – Liraglutida e Trulicity – Dulaglutida)
- O tempo de suspensão será variável de acordo com medicamento e tipo de procedimento que será realizado.
– Jejum: Será necessário o jejum de sólidos (sólidos) e líquidos (líquidos) previamente ao procedimento. O tempo de jejum dependerá do tipo de biópsia e anestesia que serão localizadas.
– Assepsia e Antissepsia do local de acesso referem-se ao conjunto de técnicas e uso de substâncias para prevenir e inibir infecções e devem obrigatoriamente ser realizadas em todos os procedimentos intervencionistas.
– Anestesia local: obrigatoriamente em todas as biópsias percutâneas, com intuito de bloquear temporariamente a sensibilidade da dor na região onde foi aplicada.
– Sedação: pode ser utilizada em pacientes com fobia e ansiedade.
– Anestesia Geral: raramente utilizada para a realização de biópsias percutâneas. Geralmente é realizada em procedimentos com previsão de tempo prolongado e pacientes instáveis ou hospitalizados.
Resultados Laboratoriais da Biópsia do Fígado:
Os fragmentos são avaliados microscopicamente em laboratório especializado, sendo este processo denominado avaliação histopatológica. Também podem ser realizadas avaliações complementares denominadas imuno-histoquímica, imunofluorescência e microscopia ótica, auxiliando assim, a escolha dos melhores tratamentos. O tempo dependerá do número e tipos de reações envolvidas nesta análise.
Cuidados Após o Procedimento de Biópsia do Fígado:
O repouso, as restrições e recomendações após o procedimento dependerão do tipo de biópsia que foi realizada e como a mesma transcorreu.
RAINTER Instituto Médico
Instituto Brasileiro de Radiologia Intervencionista
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